
Tecer memórias... Tecer e destecer, esse eterno movimento de ir-e-vir, a teia da vida...
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Prazeres

domingo, 23 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
Depois da semeadura...
domingo, 9 de novembro de 2008
Alguém tem pó-de-pirlimpimpim?
sábado, 8 de novembro de 2008
Cresceu? Azar é o seu!
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Reminiscências
domingo, 12 de outubro de 2008
Olhos azuis
domingo, 5 de outubro de 2008
O livro dos abraços
O livro dos abraços. Eduardo Galeano.
sábado, 4 de outubro de 2008
Ensaio sobre a cegueira
Elenco: Julianne Moore, Danny Glover, Alice Braga, Mark Ruffalo, Gael García Bernal, Don McKellar, Maury Chaykin, Martha Burns.
Direção: Fernando Meirelles
Gênero: Drama
Duração: 120 min.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Nascimento
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Uma infância, um quadro

sábado, 16 de agosto de 2008
Tempo, temp, tem, te, t, ...
segunda-feira, 14 de julho de 2008
España
sábado, 31 de maio de 2008
Lampejos de memória
Na casa, tudo parecia igual: móveis antigos, chão de madeira escura, cortinas de setim pardo e o cheiro de mofo adentrando a narina e todos os poros do seu corpo franzino. Sentou-se em uma poltrona e ali deixou-se ficar por horas, dias, talvez anos.
Como companhia tinha a memória. Tudo o que um dia viveu, ouviu, viu, sentiu estava ali, insistentemente. E o tempo passava, mas parecia haver parado no momento em que pisou a casa escura. Reviveu as memórias, naquela mesma poltrona, até o dia em que não pode mais lembrar.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Um dia daqueles
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Arco-íris
domingo, 27 de abril de 2008
O tempo não pára

segunda-feira, 14 de abril de 2008
Tem festa no céu

domingo, 30 de março de 2008
Salmo 91
sábado, 29 de março de 2008
Afetar!

domingo, 23 de março de 2008
sábado, 8 de março de 2008
Leitura

Tricotando a vida

domingo, 2 de março de 2008
Brasil
domingo, 17 de fevereiro de 2008
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Nos olhos, no coração
... porque tudo acaba mesmo sempre em despedida...
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Vida
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Tempero da vida
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Medéia, uma heroína
Assim é Medéia. Uma mulher que representa o ser completo e complexo, inteiramente humano, com capacidade de escolha e decisão, e tão suscetível a errar como qualquer outro ser humano. Seus atos de maldade parecem encontrar uma justificativa na traição de que foi vítima, no sofrimento que dela se apodera, no duplo crime de Jáson: o perjúrio – pois lhe jurara amor eterno – e a ingratidão – pois lhe abandonara sem recompensá-la da ajuda passada. Essa justificativa retira da personagem o estigma de "má", tornando-a apenas uma humana passível dos mais diversos sentimentos. A personagem trágica comete uma falha, porém, não é uma falha de caráter. Não há o "bem" e o "mal".
A vingança de Medéia deverá satisfazer a cólera que a consome aos poucos. "Nesse sentido, a mulher assume dimensão heróica, aproximando-se dos grandes heróis que, feridos na honra, alimentavam a vingança, pois não suportam a vergonha e o riso dos outros". (HIRATA, 1991, p.12).Neste sentido, aproxima-se do herói épico. Porém, como mulher, não faz o uso da força bruta ou de armas, mas "serve-se de palavras, da dissimulação, serve-se da sabedoria para enganar". (HIRATA, 1991, p. 17). Usa a linguagem dos heróis e o poder da retórica.
Medéia tem também a sua trajetória enquanto heroína. Apresenta-se no início da peça passiva, ultrajada, mas já forte no discurso e, no decorrer desta, passa à ação, em atitude altiva. Mostra-se todo o tempo ciente e consciente de seus atos, não sendo tomada por armadilhas do destino, mas por suas próprias ações e escolhas. Em Eurípides, "não há mais indícios que unam as ações do homem às diretrizes divinas. O homem é o centro absoluto da ordem universal: o destino humano nasce de seus próprios sentimentos e ações". (ARNS, 1995, p.05).
E, como não poderia deixar de ser por influência do sofismo, Medéia é uma heroína ambígua, apresentando diversas facetas: Medéia mulher, Medéia mãe, Medéia bárbara e Medéia vingadora. É, portanto, uma heroína com complexidade humana, suscetível aos conflitos humanos, que tem como o último ato de sua biografia a partida, com o auxílio do deus sol, (deus ex machina), reconciliando-se, portanto, com o mundo e restabelecendo a ordem que fora abalada.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
O anjo azul
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Festa de família
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
F é r i a s
domingo, 20 de janeiro de 2008
Viagens
* Bombinhas continua sendo o lugarzinho do coração;
* Fazer trilhas é bom demais, sobretudo quando não sabemos o que vamos encontrar do outro lado;
* Há certas coisas que não são para entender, são para aspirar como essência;
* Boa companhia é 90% de uma boa viagem;
* Uma caminhonete faz falta;
* Acampar é bom, mas uma cama macia é boa demais;
* Patos nadam também no mar;
* Fazer trilha pode causar efeitos colaterais;
* São os argentinos que movimentam a economia de Bombinhas;
* Crianças argentinas não gostam da casquinha do sorvete;
* Brasileiros são estrangeiros em Bombinhas;
* Libaneses não entendem muito bem o português;
* Ano que vem tem mais, porque "nossa" viagem é sempre marcada por boas lembranças, momentos incríveis e muitas risadas.
domingo, 13 de janeiro de 2008
Um pouco de Amélie
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Dias bons
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
"?"
sábado, 15 de dezembro de 2007
Palavras ao vento
sábado, 17 de novembro de 2007
Colcha de retalhos
Informações Técnicas
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Ser curitibano é...
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Poesia X Prosa
domingo, 11 de novembro de 2007
Ler?
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Frase de efeito
domingo, 4 de novembro de 2007
O nome da musa
Não te chamo Eva,
não te dou nome nenhum de mulher nascida,
nem de fada, nem de deusa, nem de musa, nem de sílaba, nem de terras,
nem de astros, nem de flores.
Mas te chamo a que desceu do luar para causar as marés e influir nas coisas oscilantes.
Quando vejo os enormes campos de verbena agitando as corolas,
sei que não é o vento que bole, mas tu que passas com os cabelos soltos.
Amo contemplar-te nos cardumes das medusas que vão para os mares boreais,
ou no bando das gaivotas e dos pássaros dos pólos revoando
sobre as terras geladas.
Não te chamo Eva,
não te dou nenhum nome de mulher nascida.
O teu nome deve estar nos lábios dos meninos que nasceram mudos,
nos areais movediços e silenciosos que já foram o fundo do mar,
no ar lavado que sucede as grandes borrascas,
na palavra dos anacoretas que te viram sonhando
e morreram quando despertaram,
no traço que os raios descrevem e que ninguém jamais leu.
Em todos esses movimentos há apenas sílabas do teu nome secular
que coisas primitivas escutaram e não transmitiram às gerações.
Esperemos, amigo, que searas gratuitas nasçam de novo,
e os animais da criação se reconciliem sob o mesmo arco-íris;
então ouvireis o nome da que não chamo Eva
Nem lhe dou nenhum nome de mulher nascida.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
El pasado
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Coisas que não entendo
domingo, 28 de outubro de 2007
Um pouco mais de literatura hoje
sábado, 27 de outubro de 2007
Por que se vendem poucos livros no Brasil?
De acordo com o professor, o fato mais relevante é o letramento deficitário da população. Somente 26% consegue compreender um texto mais longo e complexo. Os outros 74% continua vivendo apenas na cultura oral, sem saber ler ou escrever com eficiência.
E esse fato é observável nos bancos escolares na mais tenra idade. Alunos não sabem ler nem escrever. Isso porque não há uma política efetiva de incentivo à leitura no Brasil. Professores não têm o hábito da leitura e, como conseqüência, não sabem formar leitores. O aluno não lê por prazer, mas para fazer resenha, resumo, prova e preencher fichas inúteis. Pais não contam mais histórias e inserem seus filhos apenas no mundo midiático. E há ainda o fato de vivermos em uma sociedade extremamente prática, que não vê função na literatura.
É, a literatura não serve mesmo para nada.... Só transforma e liberta seres-humanos.
Crítica (by Miguel Sanches Neto)
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Tempo que te quero tempo
Retorno
domingo, 7 de outubro de 2007
Nossos seres mitológicos
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Para terminar bem a semana
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Pôr-do-sol
domingo, 30 de setembro de 2007
Mais um domingo - parte II
Hoje, sem sol, tempo esquisito, friozinho;
sem sorvete, mas papo domingueiro no Beto Batata;
sem encontro com o primo-comentarista ao vivo, mas na memória após ler o blog dele.
O que continua é a constatação de que ainda há muito o que fazer (acho que sempre haverá...). Sinal de vida pulsando.
domingo, 23 de setembro de 2007
Mais um domingo
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Nos olhos, os ipês
terça-feira, 18 de setembro de 2007
O que é ensinar?
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
domingo, 16 de setembro de 2007
Educação e história
sábado, 15 de setembro de 2007
Tricolor
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Anos após Odete Roitman
Dinamizando acervos
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Um pouco mais de estatística hoje
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Reforma ortográfica
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Mãos
Mas há também mãos que destróem, machucam, ferem, provocam, matam, esterilizam. Mãos que se velam por trás de luvas, se camuflam, se escondem.
Mãos, poderosas mãos que tecem a teia da vida!
domingo, 9 de setembro de 2007
A onda
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Jogo da vida
terça-feira, 4 de setembro de 2007
O grande circo do mundo
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Grrrr!!!!!!!!
domingo, 2 de setembro de 2007
Depois da parada, as bandeirinhas...
sábado, 1 de setembro de 2007
Páginas da vida
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Uma vez mais o tempo
terça-feira, 28 de agosto de 2007
A bolsa amarela
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Tardes de domingo
domingo, 26 de agosto de 2007
Um novo olhar sobre o domingo
sábado, 25 de agosto de 2007
Afetos
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Isso é coisa da mídia?
2) De onde vinham os escravos? Como era a forma de pagamento?
R: Vinham da África e eram trocados por fumo e água ardente. Isso era chamado de tráfego aéreo.
Aviões no chão, pilotos no céu e a mídia propagando palavras ao léu... Palavras essas que foram parar na cabecinha dos meus alunos.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Depois de um recesso...
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Nó na garganta
Trânsito? Pedestre? Carro?
Não, uma criança...
_ Professora, olhe que linda minha borracha nova!
_ Que bonita!
(Borracha verde, normal, nada de interessante)
_ Ontem ganhei tanto dinheiro na rua que deu até pra comprar uma borracha.
_ Na rua? Como assim?
_ Pedindo no sinal. Gostou da minha borracha?
_ Adorei.
(...)
....S I L Ê N C I O....
domingo, 12 de agosto de 2007
sábado, 11 de agosto de 2007
Um sábado de transformações
Dentre as palestras e oficinas de pensadores da linguagem como Eleonora Scliar-Cabral e Angela Mari Gusso, tivemos o privilégio - e o desconforto - de ouvir Luiz Percival Leme Britto. Desconforto porque o Percival provocou, instigou, desafiou.
Falou da escrita enquanto instrumento - perigoso! - de poder, de organização social, de expansão da memória, de intervenção no espaço social. E da responsabilidade esquecida pela escola de ensinar a pensar e a refletir sobre a escrita, sobre a língua, tão marcada ideologicamente.
A escola de hoje ensina a escrita algemada ao contexto, que é automática, "irrefletida": ler o nome, placas de trânsito, panfletos e o nome do ônibus É POUCO! Esses são textos que reduzem à decodificação, textos colados ao senso comum, que não exigem reflexão, não transformam.
A educação deve centrar-se não no contexto imediato, esse é somente o ponto de partida. O cerne da aprendizagem deve ser a reflexão, a democratização da cultura e dos saberes, o novo. Transcender a cotidianidade, pensar e intervir: isso é a aprendizagem transformadora, que leva à amplitude da visão de mundo!
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Tratando de poesia
A poem should be palpable and mute
As a globed fruit
Dumb
As old medallions to the thumb
Silent as the sleeve-worn stone
Of casement ledges where the moss has grown -
A poem should be wordless
As the flight of birds
A poem should be motionless in time
As the moon climbs
Leaving, as the moon releases
Twig by twig the night-entangled trees,
Leaving, as the moon behind the winter leaves,
Memory by memory the mind -
A poem should be motionless in time
As the moon climbs
A poem should be equal to:
Not true
For all the history of grief
An empty doorway and a maple leaf
For love
The leaning grasses and two lights above the sea -
A poem should not mean
But be.
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Língua mutante
Lusamérica. Latim em pó
O que quer,
O que pode
Esta língua?"
Caetano Veloso, Língua. In Velô
Dicionário da Vivi
1- tatu-bola: pessoa que comete algum erro ou engano;
2- quete-quete: conversa, diálogo;
3- gica: não gostar mais de algo, rechaço, ojeriza;
4- barulho: reclamação, discussão;
5- vaca-véia: denominação dada a uma pessoa quando não se concorda com ela;
6- de varde: estar sem nada para fazer.
As demais palavras ainda estão em fase de aprendizagem...
A língua muda no tempo e no espaço, dança, brinca, palpita, enfim, vive.
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Nós que aqui estamos...
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Cheiros e afetos
E foi essa minha relação com cheiros e livros que me fez confrontá-los aqui. Em A Morte em Veneza, obra de Thomas Mann, Gustav von Aschenbach está em crise com a vida austera que levava e decide passar as férias de verão em Veneza. Lá, apaixona-se por um adolescente, Tadzio, que é a representação perfeita da beleza e da inocência sendo, portanto, o contraponto da decomposição física de Aschenbach. Deste modo, a paixão, insuflada por imagens da mitologia grega, vai lentamente dissolvendo a racionalidade e passa a confrontar as duas personagens que representam as contradições do existir: vida e morte, carne e espírito, saúde e doença, eterno e efêmero, começo e fim, belo e grotesco. E parte importante na caracterização destas contradições é o cheiro de Veneza, cheiro esse que invade a personagem, se mescla com os sentimentos da mesma, tornando-se impossível saber se Aschenbach é influenciado pelo cheiro ou se este é apenas uma impressão do acadêmico alemão. Há a fusão da personagem e da ambientação. O leitor de Mann também torna-se capaz de sentir o cheiro pútrido de mar e lama que invade cada página. Esse cheiro representa a decadência do contexto aristocrático europeu, o fim do belo e da juventude, o definhamento de Aschenbach. É o contraponto da beleza irradiada por Tadzio e parece emanar das páginas do livro, sufocando e envolvendo não só Aschenbach, mas também o leitor, entorpecendo os sentidos e, com isso, despertando um novo olhar, provocando, instigando, formando um novo conhecimento do mundo.
Cheiros exalados de livros também afetam...