sábado, 16 de agosto de 2008

Tempo, temp, tem, te, t, ...

O olhar pousa sobre a novidade, o inusitado. A boniteza enche os olhos e tudo é música. A cada dia, os olhos alcançam mais e mais longe. A cada dia também o coração se enche de saudades. Saudades do conhecido, da rotina, do porto-seguro. Vem o retorno. E com ele a constatação de que o tempo não parou. Uma farmácia mudou de nome, uma casa foi construída, uma obra foi terminada, outra rua foi aberta. O tempo, aliado e inimigo, certeiro, matreiro, anunciando o muito que já foi e o muito que virá.

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