terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Nos olhos, no coração

Meus olhos e meu coração me contaram. A avó (doce, sempre!) abriu a porta. Beijos e abraços nos primos, tios, avós. A mesa coberta de comida jovem, como alguém bem disse: pão, hambúrguer, refrigerante e bolo de chocolate. Ah, e suco para o primo que não-bebe-mais-refri. Os pais vão embora e ficam os avós e os netos - esses são 10. Lembro bem quando, na minha infância, eram só 5. Fica também a tia-boa-intrusa. Começa, então, o jogo de perguntas do avô: qual é a capital da...; quantos anos vive um...; qual é a moeda usada no...; como se chamava a..., e assim por diante. Acho que nesse ano fomos melhores, sinal de que saberes foram acumulados. As mulheres ganharam. Não, todos ganharam na verdade. Ganharam no jogo da vida, da convivência, da boa conversa, do afeto e das lembranças que nos unem para aquele sempre de hoje em dia. E tudo termina com arroz, feijão e muito, muito bife à milanesa. E também com a promessa de um "até breve".


... porque tudo acaba mesmo sempre em despedida...

Um comentário:

. fina flor . disse...

ai que saudade da casa dos meus avós, casa esta que já não existe mais........... =*-(

beijos, querida

MM.