sábado, 3 de dezembro de 2011

Doces memórias doces

Sinto saudades de quem está longe. Das conversas fora de hora. De chegar e olhar para cima, procurando a luz acesa do quarto.
Sinto saudades de quem partiu. Do riso sincero e franco. De fazer cafuné.
Saudades sinto também do tempo que foi. Das tardes na praça e na quadra, embaixo de sol e chuva, das paixões inocentes que ficaram lá trás.
O cheiro do lanche, o roçar das mãos, o gosto da cana cortada pelo avô e do doce de leite, as histórias contadas e recontadas, os discos voadores perseguidos nas noites de sexta-feira. Saudades! Tudo ultrapassado velozmente pelo tempo. Tempo esse que passou mas, generoso, não apagou da lembrança as doces memórias.

5 comentários:

Netto disse...

Sinto saudades de você todos os dias. Te amo muito. Beijos irmã!

Ana Paula Miola disse...

"Toda saudade é a presença da ausência de alguém, de algum lugar, de algo enfim. Súbito o não toma forma de sim, como se a escuridão se pusesse a luzir. Da própria ausência de luz o clarão se produz, o sol na solidão. Toda saudade é um capuz transparente que veda e, ao mesmo tempo, traz a visão do que não se pode ver porque se deixou pra trás, mas que se guardou no coração."

Deisily de Quadros disse...

Irmãozinho querido, eu te amo sempre!

Deisily de Quadros disse...

Ana, que lindo!

(marta silva) disse...

tem memorias que viram tatuagens!